terça-feira, 30 de julho de 2013

Paris, um caracol

 

Eu pensava que Paris fosse uma cidade enorme... descobri que não é. Mas é muito densa, muita coisa em pouco espaço. A impressão que tenho é que teria que morar aqui durante muito, muito tempo para conhecer tudo, e mesmo assim acho que sempre me surpreenderia com algo novo. A maior concentração de pontos turísticos é em Paris, mas os arredores não deixam a desejar, há também inúmeras coisas para se fazer. Com calma eu vou postando elas.

Paris é dividida em 20 "arrondissements" (que são mais regiões administrativas do que bairros), do 1º ao 20º, quanto menor o número, mais central, e se você seguir com o dedo vai ver que faz uma espiral, como um caracol! A maioria dos pontos turísticos ficam perto uns dos outros, então para quem tem filho pequeno um carrinho é superinteressante; e se tiver outro maior não é nada que um patinete não resolva... comigo resolveu. Só assim conseguimos finalmente andar o dia inteiro pra lá e pra cá, e Eduarda (8 anos) não reclama mais (ok, nem tanto, mas as reclamações diminuíram muito!); Stela (3) também tem um patinete, mas o carrinho vai sempre junto, quando ela cansa, e ela cansa rápido, eu penduro o patinete no carrinhos e continuamos.

Patinete salvador
 
Aqui todo mundo anda de patinete, é super comum, mesmo os adultos usam para se locomover (hoje me acostumei, mas antes achava engraçado), realmente te ajuda a ir mais rápido e, muitas vezes, não vale a pena ficar pegando metrô... além disso as calçadas são ótimas, o que te permite andar livremente. Mesmo assim no meio das caminhadas sempre paramos em algum parquinho para recarregar as energias. Outra coisa que achei interessante foram as diversas fontes de água potável na rua (que no inverno, aliás, que não funcionam), e também que é normal pedir uma garrafa d'água nos restaurantes e não pagar nada por elas (afinal são da torneira, e aqui pode-se beber água da torneira tranquilamente).

Ah, os banheiros públicos não posso me esquecer deles!, tem portas que abrem automaticamente quando você aperta um botão. Stela nunca gostou deles, ela não entra de jeito nenhum. E como ela é pequena ela pode fazer numa graminha que não tem problema, né? É engraçado, a primeira vez a gente para olha, procura o botão olha desconfiada, mas aí entra. Eu vejo muita gente olhando com desconfiança para eles, e com razão: Uma vez, que estava na fila e eis que a porta abre e a vejo uma mulher em desespero tentando colocar a calça jeans rapidamente. Que foi engraçado foi, mas fui solidária e me coloquei na frente para que ela não ficasse tão desprotegida num momento desses. Depois disso, confesso que só uso em último caso.



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